

O PORTAL DA MEMÓRIA VIGIENSE

Monumentos Históricos de Vigia



Trem de Guerra


O movimento da Cabanagem, que se espalhou pelo interior do Pará em 1835, atingiu também a então Vila da Vigia de Nazaré. Para fugir dos cabanos que tentavam tomar o poder, as autoridades do Legislativo e os militares vigienses refugiaram-se no prédio denominado Trem de Guerra, moradia e local de trabalho do Juiz de Paz do município, João de Sousa Ataíde. O prédio, por guardar as armas e munições da guarda Municipal Vigiense era também conhecido como Quartel.
Construído em taipa e cobertura em telha de barro, o prédio, com acesso pela Rua de Nazaré e pela Rua Visconde de Souza Franco, pertenceu posteriormente a Inocêncio Holanda. Mais tarde foi vendido a Jerônimo Magno Monteiro, que o desmembrou em duas edificações, residindo na parte da edificação da rua Noêmia Belém. A parte localizada à Rua de Nazaré foi vendida à Prefeitura. Em 1990, na gestão Noé Palheta, foi totalmente demolido e reconstruído com materiais contemporâneos, em alvenaria de tijolo, mantendo, parcialmente, as características arquitetônicas originais do Trem de Guerra.
Igreja Madre de Deus

Matéria da Revista Ver-o-Pará sobre a igreja Matriz



Em 1730, o padre José Lopes, provincial da Companhia, conseguiu permissão para reunir em uma casa oito missionários porque Vigia se tornou o segundo polo mais importante da catequese jesuítica. Era na residência construída pelos religiosos que funcionavam as aulas de Latim e Filosofia, aos moradores da vila. Em 1732, foi obtida a permissão régia para estabelecer o Colégio da Mãe de Deus e dois anos depois, em 1734, os jesuítas lançaram os primeiros alicerces do Templo de Nossa Senhora de Nazareth, no terreno concedido pela Câmara Municipal. A construção se deu com mão-de-obra dos índios das missões na sua maioria e africana em pequena quantidade. Após a construção do Templo, as aulas passaram a serem realizadas no Colégio. (RAIOL, 1970).
Assim, a Igreja Madre de Deus tornou-se o segundo marco mais importante do trabalho jesuítico na Amazônia, depois do Colégio de Santo Alexandre, em Belém.
A Igreja, consagrada à Mãe de Deus, se destaca por ser um exemplar do estilo Barroco Jesuítico, denominação dada a todas as criações da arte religiosa dos séculos XVII E XVIII, no Brasil.
A Igreja apresenta alvenaria de pedra, estrutura do telhado em madeira de lei, cobertura com telha de barro, frontispício formado por um corpo central e duas torres com campanários compostos por três torres sineiras de arco de meio ponto, encimadas por cornijas em que se destacam elementos decorativos. O corpo central é marcado pelo frontão que é composto de volutas simétricas.
As fachadas laterais são compostas por 12 (doze) colunas de estilo toscana, a sustentar a estrutura da cobertura das varandas laterais. As paredes da capela-mor, adjacentes ao arco do cruzeiro, apresentam quatro envazaduras em arco abatido.
O piso da capela mor é do mesmo nível do piso da nave, já tendo sofrido intervenção no seu revestimento. No acesso para o altar, encontram-se três degraus em semicírculo, definindo um patamar elevado, o forro é de madeira, formando uma rosácea no centro com envazaduras protegidas por treliças em vários formatos.
Por sua importância histórica, e tanta riqueza de detalhes é que a Igreja da Madre de Deus foi considerada patrimônio da cultura nacional, tendo sido tombada com a denominação Igreja de Nossa Senhora da Madre de Deus, em 14 de dezembro de 1954, inscrita no Livro de Belas Artes, folha 80, nº 424.



Igreja de Pedra


Premiada com a primeira das sete maravilhas do Pará.

Matéria da Revista Ver-o-Pará sobre a igreja de Pedra

A Capela do Senhor dos Passos (Igreja de Pedras) datada do século XIX, é um templo construído toda em pedras sobrepostas e sem reboco com mão de obra dos homens negros escravizados. Conhecida, hoje, como Igreja do Bom Jesus, onde guardavam a imagem do Bom Jesus.
Construída, em frente ao rio Guajará-mirim, para atender a Irmandade do Bom Jesus dos Passos que estavam povoando o outro extremo da cidade, incluindo o bairro do Arapiranga.
A construção da capela ficou inacabada e abandonada, sofrendo demolições e transformações. Na década de 30, um intendente local mandou demolir o que restava das paredes laterais e, com as pedras, mandou construir o cais de arrimo da cidade.
A Igreja revela estrutura de pedras lavradas, peças de mármore e imagens antigas. A técnica construtiva é pedra com agregado de uma mistura de massa de argila crua e cal que era obtida de materiais tirados dos sambaquis (depósitos pré-históricos de conchas comuns no litoral brasileiro).
Quando o assunto é beleza, ela aprece em postais turísticos e miniaturas que são vendidas como lembrança. Sendo escolhida (em voto popular) umas das 7 Maravilhas do Estado do Pará. Em seu interior, há imagens e antigas peças em mármore.
Durante muito tempo se pensava que a Igreja de Pedra tinha sido obra dos jesuítas em Vigia. Essa versão permaneceu no imaginário popular por um longo tempo. Pesquisa recente do historiador Paulo Cordeiro (2013).
Não podemos afirmar com precisão sua construção, por falta de documentação. Mas, no inventário dos bens da Vigia, deixado pelos jesuítas, não consta nenhuma construção de igreja inacabada, o que consta, é a Igreja Matriz em Vigia, uma igreja em São Caetano e outra em Tabatinga. Neste inventário constam todos os bens de raiz e móveis deixados.
Quando se pensa na religiosidade presente em Vigia, logo se imagina a presença das duas Igrejas existentes na cidade. Talvez pudéssemos interpretar como responsável incontestável deste cenário, a influência do catolicismo. Porém, é importante entendermos que naquela época, tanto o Estado como a Igreja Católica exerceram papéis secundários (entendemos aqui no sentido institucional), com relação às práticas religiosas. Leigos e instituições sem envolvimento com o catolicismo, fundaram e desenvolveram uma “religiosidade peculiar”, as Irmandades.
As irmandades eram completamente leigas, possuía toda uma autonomia para realizar as funções litúrgicas e seus ritos. O padre não era o dirigente espiritual, ele quando realizava missa e acompanhava as procissões o tesoureiro da irmandade pagava pelo seu serviço. As irmandades possuíam diversas funções. Havia cerca de dez irmandades, entre elas, destacam-se as irmandades formadas por branco, índios e negros. E também a irmandade de Nossa Senhora de Nazareth, onde se aceitava qualquer pessoa. (CORDEIRO, 2013)
A Igreja de Pedra, como passou a ser chamada no decorrer do século XX, foi construída pelos devotos da irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos, com mão-de-obra de negros escravizados. A técnica construtiva é pedra com agregador de uma mistura de massa de argila crua e cal que era obtida de matérias tirados dos sambaquis, ou depósitos pré-históricos de conchas, comum no litoral brasileiro.
CORDEIRO, Paulo. Irmandades Religiosas em Vigia no século XIX. Imprensa Oficial do Estado. Belém/PA, 2013
LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. São Paulo: Itatiaia Editora, 1946.
RAIOL. Domingo Antonio. Motins Político: ou história dos principais acontecimentos políticos da Província do Pará desde o ano de 1822 até 1835. Belém: Universidade Federal do Pará, 1970.
PADRE ILÁRIO, Govani. Malagrida no Grão-Para. Belém, 2009

Museu Barão de Guajará



A história da educação em Vigia tem início na época colonial, quando os jesuítas criaram os primeiros espaços para o ensino. Em 31 de julho de 1901, através do decreto nº 1057 na gestão do Governador do Estado Augusto Montenegro, foi criado o primeiro Grupo Escolar de Vigia que funcionou em vários prédios. Em 1934, na gestão do então interventor Magalhães Barata, o Estado adquiriu o prédio de Fenelon Cleofas de Melo e transferiu as instalações do Grupo para este imóvel, com o nome de Grupo Escolar Barão de Guajará, em homenagem a Domingos Antônio Raiol, o maior historiador do Pará.
A importância do prédio onde funcionou o Grupo Escolar Barão de Guajará está associada à história educacional no Município, pelo fato de abrigar o primeiro Grupo Escolar da cidade, além de suas características arquitetônicas constituírem o registro de uma época. Hoje o velho Barão abriga o Museu Municipal, mantendo o nome de “Barão de Guajará” em homenagem ao filho mais ilustre de Vigia. O museu foi criado no dia 14 de fevereiro de 2004, na gestão municipal de Marlene Macedo Paiva de Vasconcelos.
Praça do Manto

Localizada na entrada da cidade no início da Av. Marcionilo Alves, construída na administração do prefeito Noé Xavier Rodrigues Palheta, em comemoração ao Círio 300 (1997), que naquele ano se comemorava. O monumento central é um manto sobre uma canoa, simbolizando a Virgemde Nazaré, a qual chegou a este chão chamado Vigia, trazida pelos portugueses quando vieram colonizar o Pará em 1616.
Poço dos Jesuítas

Uma preocupação dos portugueses foi o fornecimento de água de boa qualidade, para utilização comunitária. Por isso, eles abriram “vários poços de água potável, construídos em vários pontos da cidade, melhoramentos estes que ainda perduram e servem de utilidade pública”. É informação do professor Cândido Vilhena, datada de 1820. O poço dos Jesuítas na verdade, ficava na parte de trás da Matriz de Vigia, onde hoje ainda existe no local.
Desses poços, a maioria foi eliminada. Restou o que ainda se conserva esse monumento à Rua das Flores, entre a Travessa Generalíssimo Deodoro e a Av. Dr. Marcionilo Alves, reconhecido pelo historiador Ernesto Cruz, e em torno do qual o Prefeito José Ildone mandou construir uma pracinha que, após sua gestão, foi abandonada e, na primeira administração do Prefeito Noé Palheta, restruturada e reintegrada ao roteiro histórico de Vigia de Nazaré.
A Suburbana

O bar que foi por décadas o centro da folia na Vigia de Nazaré. Localizava-se na esquina da Av. João Pessoa (hoje Av Marcionilo Alves) e Av. Barão do Rio Branco (hoje Av. Barão do Guajará), mas que até hoje é reconhecidamente chamada de "Esquina da Suburbana". A eterna homenagem ao bar e mercearia "A Suburbana" de propriedade do Sr. Vidêncio Leal, que instala nos altos do prédio uma "boca de ferro" que é considerada a primeira aparelhagem privada da cidade na década de 1950.
Na imagem, vemos o bar retratado na obra de Jorge Barata (Acrílico sobre tela), numa forma pictórica.

Casa Pérola

A CASA PÉROLA (Mercado Municipal de Carne), ícone dos tempos áureos das casas comerciais da Vigia de outrora. Edificação construída na década de 1940 em estilo eclético. Ambas, presentes em nosso tempo.Quando passar pela esquina da Boulevard Melo Palheta e Trav. Generalíssimo Deodoro, não esqueça de contemplar dois símbolos da memoria cultural de nossa terra.A casa comercial que foi um ícone dentre os pontos de negócios da vigilenga de heróis. A "Casa Pérola" é ainda hoje um símbolo da arquitetura eclética na cidade. Hoje abriga o Mercado Municipal de Carne "Wladimir Silva".

Coreto

Construído no inicio da década de 1970, o emblemático coreto em alvenaria ficou sublinhado na memória de gerações de muitos de nós vigilengos. Pelas idas e vindas dos casais enamorados em torno de suas colunas, nas brincadeiras da boa infância e nos dobrados que musicalizavam o arraial do círio de Nazaré da Vigia. Não houve quem não o sentiu. No entanto, não teve como se manter. Foi retirado do centro da Praça da Matriz (Praça Argemiro Pantoja) no ano de 1987 por determinação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que não relacionava suas linhas arquitetônicas com os traços barrocos da Madre de Deus.
Foi o ultimo de três modelos de coreto existente no largo da Matriz. Para sua construção houve uma mobilização de alguns setores, como comerciantes e políticos do município. Fato que fica registrado no informe do jornal "O Vigilense”, periódico que circulava na época.
“Relação nominal das pessoas que auxiliaram, com materiaes, as obras de construcção do corêto na praça da -- Igreja Matriz --
Alcides Sarmento, 100 tijolos; Boanerges Marques de Oliveira, 1 barcada de areia; Mancio Medeiros de Atahyde, 2 saccos de cimento; José Lino Rabello, 5 paneiros de cal; Manoel Monterio, 1 duzia de taboas; Colonia de Pescadores Z-3, ½Sacco de cimento; José Maria da Silva, 1duzia de taboas; Antonio Palheta, 1 lata de tinta; Francisco Mello, 6 barcadas de areia; Prefeito Municipal, 9 paneiros de cal; Raul Ferreira, 1 metro de mosaicos; Samuel de Sousa Góes, 1 metro de mosaicos.”
(Mantida a grafia original)
Mercado de Peixe

Construído na década de 1940 para atender as necessidades da população em relação da infraestrutura e saneamento da orla marítima do município, o Mercado Municipal é um marco da arquitetura eclética na cidade da Vigia. Sendo no trato com pescado pelo vai e vem das vigilengas ou em memoráveis acontecimentos políticos, foi palco de grandes momentos da história de nossa terra.
Na imagem da década de 1960, vemos no panorama do mercado o coletivo Expresso Cidade da Vigia, que fazia linha para a capital.
Paço Municipal

A partir de 1822, há uma reorganização político-administrativa no país. O poder central passou a ser representado pelo Imperador D. Pedro I e o país dividido em províncias, administradas por governadores nomeados pelo Imperador. Construção iniciada em 1882 e terminada em 1888, Com a denominação Paço da Câmara Municipal de Vigia, o que sugere o funcionamento do Poder Legislativo.
Os governadores escolhiam os Intendentes dos municípios. A partir daí, foram criados os Paços e Intendências ou sedes do Poder Executivo. A Prefeitura funcionou neste prédio até a gestão de Florival Nogueira da Silva (1967-1971). Na administração de José Ildone, houve uma intervenção no imóvel, mantendo-se as linhas e dimensões originais. Nele passou a funcionar a Biblioteca Pública Municipal Alves de Souza. A cobertura é de telha de barro, apresentando elementos de fachadas característicos em relevo e pináculos. A edificação situa-se num lote de esquina e sua implantação é feita acompanhando os limites das vias públicas. A fachada da Rua Noêmia Belém apresenta simetria de vãos, porta central e janelas com vergas retas e o símbolo das armas do Brasil no centro. As duas fachadas possuem coroamento constituído de platibanda com relevos, cimalha e frisos.
Igreja Jesuítica de Nossa Senhora da Luz - Vila de Porto Salvo

As vilas de pescadores também são uma atração a parte. A Vila de Porto Salvo, por exemplo, é a mais antiga vila do município da Vigia. A povoação teve origem com os jesuítas, que fundaram o local com a finalidade de desenvolver a agricultura, outro importante setor econômico de Vigia. A vila fica em um porto de água salgada, embora o acesso mais usado seja por uma estrada que nasce na Vila de Santa Rosa. É de Porto Salvo uma das mais antigas bandas de música do município, a "25 de Dezembro". Lá também está um grande estaleiro de construção de barcos, gerador de emprego e de divisas para a região. A construção da Igreja se deve aos jesuítas com mão-de-obra indígena, que na época existia no local a aldeia de Mamaiacu, foi a mais próspera Vila da época, fornecendo alimentos e subsídios para o Colégio Santo Alexandre em Belém e exportação de madeira para Portugal.
Café Santa Terezinha (Sinucas Bar)

Na Imagem a reprodução do Casarão Português Sinucas Bar, em seu aspecto original, hoje se encontra apenas pela metade, projeto de criação em 3D através de fotos antigas e das memórias dos antigos moradores.
Fonte Projeto: Wilton Almeida




Interior do Casarão Sinucas Bar
Foto: Amazo Alcântara
Conseguimos ainda hoje, perceber um pouco do que a cidade oferecia de lazer e comercio em outros tempos de sua história. De um lado o CAFÉ SANTA TEREZINHA (Sinuca Bar) ponto de encontro da sociedade nas primeiras décadas do século XX, onde encontrava-se os melhores drinks e os mais sofisticados estilos da época, era bastante concorrido nos dias festivos da cidade.

Antigo Grêmio Marítimo de Vigia

Neste prédio localizado próximo a Igreja de Pedra funcionou o grêmio marítimo, no prédio também funcionou o Fórum de Vigia, atualmente abriga a Secretaria de Infra-estrutura de Vigia.
Antiga Sociedade Artística Vigiense


Prédio construído em 1º de janeiro de 1925, para abrigar a Sociedade Artística Vigiense que teve como primeiro presidente o Capitão Agostinho do Livramento e Silva. Na década de 60 do século XX, o prédio foi doado ao Rotary Clube que lá desenvolveu suas atividades até o final da década de 80, desse século. Posteriormente, a edificação passou para a propriedade da Prefeitura Municipal de Vigia funcionando como Biblioteca Municipal e a Ação Social.
A edificação tem características da arquitetura eclética e ocupava um lote de esquina no alinhamento da via pública. A fachada principal, situada na atual Rua Noêmia Belém, possuía duas janelas frontão retangular, cimalhas e frisos. As esquadrias têm vãos com vergas em arco pleno, molduras simples, janelas em duas folhas, venezianas em madeira. As Bandeiras são em ferro trabalhado com motivos florais. O sistema construtivo original é taipa, forro em madeira tipo saia e camisa e cobertura em duas águas com telhas de barro.
Era uma construção importante no contexto municipal, servindo como centro de leitura e aprendizado da população vigiense, contribuindo assim para o desenvolvimento cultural e mantendo a função original que era abrigar atividades ligadas a cultura.
Residência de Eurípedes da Silva

As edificações de propriedade de Eurípedes da Silva formam um conjunto arquitetônico com dimensões iguais e com elementos de fachada que se repetem nas duas residências. As diferenças estão no revestimento das fachadas nos materiais utilizados nas bandeiras das portas nas folhas das janelas e nos frisos com dentículos. O sistema construtivo é taipa e alvenaria de tijolos, coberturas em duas águas em telha de barro Possuem características estilísticas idênticas, sendo o conjunto arquitetônico eclético, provavelmente do início do século XX.


Casarão Português (1875)

Este imóvel foi construído para o uso habitacional e mais tarde, funcionou o Ginásio Bertoldo Nunes fundado em 29 de junho de 1953. Posteriormente foi propriedade de Adolfo Xerez de Oliveira Goés e mais tarde, sede da Rádio Moreno.
Sobrado azulejado com porão, construído no final do século XIX, este imóvel possui implantação no lote ocupando os limites do terreno e no seu interior existe um pátio com poço.
A técnica construtiva é alvenaria de pedra, no porão, alvenaria de tijolos nas paredes externas e taipa nas paredes internas. A fachada é totalmente revestida de azulejos portugueses com motivos florais nas cores, brancas, azul e amarela. Apresenta no porão aberturas com fechamento em ferro. Vãos com vergas retas, esquadrias em madeira e vidro e guarda corpos entalhados em ferro. A porta principal tem bandeira em ferro com as inscrições do ano de construção (1875) e as iniciais ABP provavelmente iniciais do primeiro proprietário.



Casa Dario

Afastada da cidade estava a Casa Dario que, até a década de 40, do século XX, funcionou na frente da cidade, em imóvel alugado, Raimundo Dario Ferreira de Brito, seu proprietário adquiriu este prédio construído em 1910, de acordo com a inscrição na soleira da edificação, e nele instalou seu comércio e residência. Possuía 12 (doze) canoas com denominações indígenas: Itambé, Itaituba, Itaguaçu entre outras, que eram utilizadas na comercialização de pescado, feita através de seus encarregados.
A edificação, um exemplar da arquitetura eclética com técnica construtiva em taipa, sofreu parcelamento, mas ainda preserva, em sua composição de fachada, elementos característicos do estilo. O coroamento das fachadas é com cimalha, friso e platibanda.




Residência de Antônio Vasconcelos Nogueira


Esta residência foi edificada, provavelmente, na década de 30, do século XX por Francisco Assis Monteiro, comerciante da indústria da pesca.
A edificação é um exemplar da arquitetura eclética e sua implantação do lote se faz no alinhamento da via pública com um afastamento do limite lateral esquerdo do terreno, seguindo as transformações ocorridas na segunda metade do século XIX, com recuo do prédio, jardim e entrada lateral. A residência apresenta porão com abertura semicircular e fechamento em ferro e alpendre lateral com acesso por escada. Esquadrias de madeira e vidro e guarda-corpos entalhados em marmorite. Coroamento com cimalha e platibanda com frontão.
Casarão Português

Casarão em estilo português do século XX. localizado na Rua das Flores no Centro de Vigia. Pertencente a Família da Sra. Marlene, antiga proprietária de comércio de produtos religiosos de matrizes africanas em Vigia.
Antiga Residência do Major Luciano das Neves

O ano de 1917 e as iniciais LN, inscritas na bandeira de ferro da porta de entrada deste prédio, indicam o ano da construção e as iniciais do primeiro proprietário Major Luciano das Neves que foi intendente de Vigia na década de 20, do século XX e criou o antigo mercado A Salgadeira. Noêmia Belém e José Furtado Belém tamém foram moradores deste imóvel.
Este tipo de residência é característico do século XIX a casa de porão e representa uma transição entre o sorado e a casa térrea. A edificação com características de arquitetura eclética, tem abertura no porão com fechamento em ferro.
O sistema construtivo original é taipa tendo sofrido algumas alterações para alvenaria de tijolo e piso em madeira com tábuas em acapu e pau-amarelo.
Padaria Modelo

A partir do século XIX, o ramo de comércio que compreendia padarias e mercearias, nas principais cidades da Amazônia, era dominado principalmente por imigrantes portugueses. Ficava estrategicamente em uma esquina. Em 1924, o imóvel já pertencia aos herdeiros de Antônio Ferreira e mais tarde, foi adquirido por outros portugueses: Mario Augusto Ferreira, em 1943 e Antônio Joaquim Ferreira, em 1950, que ao retornar para seu país vendeu para Alertino Corrêa Cardoso, natural de Vigia, em 1955. Depois de um incêndio na década de 80 alguns elementos foram alterados. Com características da arquitetura eclética, tem o coroamento feito por platibanda com almofadas cimalha com dentículos, utilização de vidros nas bandeiras das portas e o uso de condutor de águas pluviais em ferro. A técnica construtiva é a taipa e cobertura e telhado em barro.
Antiga Casa Esteves e Colégio Bertoldo Nunes


Casa Esteves era o nome de um dos maiores estabelecimentos comerciais de Vigia pertencente a José Vicente Esteves que também possuía uma frota de embarcações, as famosas vigilengas. Uma dessas embarcações “a Juruna” é aquela que 13 de junho de 1926 resgatou os dois aviadores argentinos.
O prédio, de muitas portas, localizado na Rua de Nazaré esquina com a Trav. Solimão, foi dividido pelos herdeiros em imóveis para aluguel. O da esquina já foi sede do Instituto de Estatística e o da lateral da praça já foi o Botequim do Reco, ponto de encontro da boêmia vigiense, famoso pelos aperitivos e pelo poço d’água no interior do prédio.
A história desse prédio está também relacionada à educação na Vigia, pois nele funcionou, o Ginásio da cidade. Até a década de 50, do século XX, só existia o ensino primário, ministrado no Grupo Escolar de Vigia em imóvel já demolido, no local onde estava a antiga sede do Uruitá Esporte Clube. No ano de 1953 foi implantado em Vigia o ensino ginasial com a fundação do Ginásio Bertoldo Nunes por iniciativa de Marcionilo Alves, com apoio de autoridades e de alguns amigos.
Esta edificação de características colonial está implantada em um lote de esquina ocupando o alinhamento das vias públicas. Originalmente possuía fachada típica de casa comercial, com portas em toda a sua extensão e sistema construtivo em taipa e cobertura em telha de barro. Pelas diversas intervenções ocorridas no imóvel durante anos, a edificação encontra-se descaracterizada.
Antigo Sobrado Português

O prédio de propriedade de Manoel Sátiro Soeiro e de sua esposa Izabel Gomes Brito Soeiro foi adquirido dos herdeiros de Maria Cosme Gomes. foi construído em madeira com sala de chão batido. Mais tarde o sistema construtivo foi alterado para taipa. O imóvel é um exemplar simplificado de sobrado, edificação que começou a aparecer com a evolução tipológica da moradia brasileira, passando de residências térreas a sobrados. O prédio tinha sua implantação no lote sobre alinhamento de via pública e nos limites laterais do terreno, possuindo dois pavimentos e cobertura de telha de barro. No pavimento térreo, os vãos das esquadrias possuem emolduramentos com linhas e vergas retas e no segundo pavimento possui esquadrias com guarda-corpos entalhados em ferro trabalhado.
Casarão português de Júlio Bulhões

Casarão em estilo português do século XX. Com características da arquitetura eclética, tem o coroamento feito por platibanda com almofadas cimalha com dentículos, utilização de vidros nas bandeiras das portas e o uso de condutor de águas pluviais em ferro. A técnica construtiva é a taipa e cobertura e telhado em barro.
Casarão português

Casarão do Artista Plástico Gerson Pinto na Trav. Solimões em estilo português do século XIX.
Residência de José Vicente Esteves



Casarão em estilo português do século XIX em frente a Matriz de Vigia, conserva seus traços arquitetônicos. Algumas imagens da publicação do Livro Patrimônio Imaterial de Vigia Projeto do Governo do Estado do Pará.


Antiga Usina de Energia de Vigia

Casarão em estilo português já abrigou a Usina de Energia Municipal também foi o barracão da Escola de Samba Estação Primeira da Vigia na década de 80, atualmente abriga a Agência dos Correios, conserva seus traços arquitetônicos.
Antiga Residência de Francisco Quintino de Araújo Nunes e Sede da Sociedade Literária Cinco de Agosto

Casarões em estilo português do século XIX. Antiga Residência de Francisco Quintino de Araújo Nunes e Sede da Sociedade Literária Cinco de Agosto, localizados no entorno da Matriz de Vigia.
Casarão Português (Sindicato Rural de Vigia)

Casarão em estilo português do século XIX. Localizado na Rua de Nazaré, Centro de Vigia, atrás da Igreja de Pedra, nesse local já teve um cemitério do período colonial.
Chalé do Seu Vidêncio Leal




Entre as casas comerciais do vigiense Teodoro Leal, destacava-se a Casa Simpathia, de Leal & Filho, localizada no Bairro do Arapiranga, onde também era comercializada a essência de pau-rosa, matéria prima na fabricação de perfumes, além da compra de produtos de exportação.
Vidêncio de Souza Leal após a morte de seu pai assumiu os negócios da família e se destacou na cidade como um dos grandes comerciantes, sendo proprietário da casa A Suburbana. Sua residência, com modelo que trouxe de suas inúmeras viagens, está localizada em grande terreno, no limite da via pública com jardins e árvores frutíferas e distante do centro da cidade, à época de sua construção. Este imóvel possui características das tradicionais Rocinhas, que eram tipos de habitações existentes nos arredores de Belém a partir do final do século XVIII até o século XIX. As Rocinhas eram residências campestres que proporcionavam às famílias abastadas uma vida tranquila, cercada de jardins, hortas e pomares. Sua arquitetura era perfeitamente adaptada ao clima tropical, possuindo dois ou mais alpendres, cincundando os ambientes.
O chalé de Vidêncio Leal, provavelmente construído em 1915, tem características ecléticas como a implantação no lote marcada pelo alinhamento da via pública e recuos nos limites laterais do terreno. Os recuos possibilitam o uso dos jardins laterais que oferecem iluminação e ventilação à edificação, além de proporcionarem a valorização das fachadas laterais. A edificação tem porão não habitável com óculo circular e fechamento em ferro. A técnica construtiva é taipa e a cobertura com telhas de barro tipo francesa, em duas águas e beiral.
Os labrequins, ornamentos comumente encontrados nos chalés, existiam neste imóvel, contornando todos os berais, conforme fotos e vestígios no local. O acesso a edificação é feito pelos alpendres laterais, fechados por guarda-corpo em madeira entalhada.
Colônia de Pescadores Z3

Casarão em estilo português do século XX, fundada em 1921 com a finalidade de dar apoio aos pescadores artesanais de Vigia. Como o prédio original foi derrubado, será reproduzido em 3D para apreciação da população. Projeto de autoria de Wilton Almeida.
Casarão Português (IFPA Vigia)

Casarão em estilo português do século XX localizado no Bairro do Arapiranga. Abrigou a IFPA e atualmente a Escola Municipal Ester Nunes Bibas.
A Salgadeira

A "Salgadeira". Um antigo mercado de peixe que funcionava na esquina da Boulevard Melo Palheta com Travessa Vilhena Alves, nas primeira décadas do século XX. Para os mais novos, lembra a loja de tecidos do Sr. Cavalero. A "Salgadeira". Um antigo mercado de peixe que funcionava na esquina da Boulevard Melo Palheta com Travessa Vilhena Alves, nas primeira décadas do século XX. Para os mais novos, lembra a loja de tecidos do Sr. Cavalero.
Fábrica de Sabão São Benedito

Fabrica de Sabão São Benedito na década de 1950. Localizava-se na esquina da Marcionilo Alves com Pedro Raiol.

Residência do Coronel Baena (Porto Salvo)


Antiga residência do Coronel Baena, como era conhecido Joaquim Figueiredo das Neves, um grande comerciante da região. Localizada na Vila de Porto Salvo, foi construída na primeira década do século XX com aprimorados elementos decorativos como frontão circular e óculo com monograma do antigo proprietário ao centro.


Gurijubar

Em décadas passadas foi bar e ponto de encontro da rapaziada. Nos anos 80' e 90' funcionou como Deposito do Duarte e nos fundos do prédio localizava-se o "Gurijubar", de Lázaro Duarte, reduto da madrugada boêmia, regada a bilhar e toca fitas. Quem lembra?
Hoje neste local é o prédio de um grupo de farmácias.
Antiga Delegacia de Vigia

O prédio que por décadas foi palco de inúmeros e misteriosos factos policias da velha Vigia e abrigou a sede do destacamento de policia do município até a década de 1950, quando foi demolida. A antiga delegacia de policia , localizada na mesma esquina onde hoje funciona o Corpo de Bombeiros. (Acervo: Alice Ataliba)

Colégio Madre de Deus

Para acolher e reconquistar fiéis, a Igreja Católica empregou métodos como a multiplicação das dioceses, construção e reconstrução de igrejas, criação de seminários, colégios e universidades, em todo o mundo.
Durante a atuação nas terras da Vigia, por exemplo, os jesuítas ergueram diversas edificações, com ajuda operária dos índios, que ainda hoje se fazem presentes, para testemunharem o passado histórico da cidade, integrando o patrimônio arquitetônico, com exceção do Colégio da Madre de Deus, que era a residência dos missionários, a primeira obra física relevante, iniciada em 1732 e totalmente demolida no ano de 1978, era o segundo colégio da Amazônia depois de Santo Alexandre em Belém, já abrigou a maior biblioteca do Norte do País.
Casa Beira-Mar

Os imóveis situados à beira do rio Guajará Mirim, tornaram-se, naturalmente, pontos propícios ao Comércio. A Casa Beira-Mar, de propriedade de Abdias Beckman, surgiu em decorrência de sua atividade de regatão, peculiar na região Amazônica. Eram vendedores que percorriam os rios comercializando os produtos de primeira necessidade aos ribeirinhos (peixe salgado querosene, sal, óleo e combustível), bem como adquirindo sua produções: farinha de mandioca e/ou artigos artesanais úteis à atividade pesqueira, fazendo também o transporte de passageiros.
Originalmente, neste local, existiu uma casa de taipa que pertenceu ao tio de Abdias, Augusto Beckman, descendente da primeira colônia de holandeses que se estabeleceu no Maranhão. Foi demolida para a construção deste imóvel que possui em sua fachada traços da arquitetura art-déco. O novo prédio, com sistema construtivo em alvenaria de tijolo e coberta com telha de barro foi construído na década de 40, do século XX, pelo mestre Alcides. Possui fachada com platibanda e esquadrias com vãos de vergas retas.
Cine Teatro Brasil

Cine-Teatro Brasil
Construído na década de 1930, o "Meu Caboclo" foi o primeiro cinema da cidade. Posteriormente chamado de Cine-Teatro Brasil, possuía um amplo salão com 700 lugares e funcionando também como teatro. Era um espaço de manifestação cultural, recebendo peças teatrais da capital e grupos de teatro amador de nosso próprio município. Também abrigou o primeiro frigorífico de Vigia no final da década de 1960.

Cine Monark

Em 1964, surge outro cinema em Vigia, intitulado “Cine Monark”, localizava-se na esquina da travessa Dr. Marcionilo Alves com Avenida Barão de Guajará. De propriedade de José Sousa Silva (conhecido por “Castanhal”). Em 1976, vendeu ao seu Osvaldino Antonio Sarmento (conhecido por Vadico). Os filmes já começaram aparecer em colorido, com exceção de “A vida de Cristo”, este era apresentado na Semana Santa, com cinco sessões, de 1h: 30 cada sessão no dia de quinta a sexta. Dentro havia cerca de 300 cadeiras de madeira, ventiladores nas paredes laterais e, tinha também um Motor Internacional, acoplado ao Gerador. Além dos filmes, diversos cantores se apresentaram, como por exemplo, Vadik Soriano, Noite Ilustrada, Edina Fagundes, Alípio Martins, Antônio Marcos, Miltinho Rodrigues, Roberto Mira, Fredson, Adriana da jovem guarda e outros. No palco também se apresentavam, lutadores de Belém e Ilusionistas, além dos lutadores vigienses, luta livre, entre Marico, Carlito Papado, Roger, Turu, Carlito do Santico etc. Além de Cordão de Pássaros e Boi-Bumbá.
Em 1964, os filmes em cartaz foram: “O Condenado de Altona”, “Lampião, e o Rei do Cangaço”, “A Primeira Missa”, “Mulher, Sexo e pecado”, “Não creio nos homens”, “O Pagador de Promessas”, “Maciste contra os lanceiros”, “Os comandos atacam pela madrugada”, “Ivanhoé”. Segundo o jornal local O Vigilense. 20
Diversos filmes foram apresentados, como por exemplo, Os 10 Mandamentos, Os Trapalhões, Marcelino Pão e Vinho, O dólar furado de Jeca e Tatu, O Cangaceiro, D- Jango, Mazarope, Ringo, etc., etc., etc., Além das sessões da tarde todos os domingos ás 14h: 30, onde eu não perdia o filme de Tarzan.
Em abril de 1985, o Cine Monark foi desativado. Todo o maquinário e as cadeiras foram vendidos a Manoel Carneiro Pinto, este era proprietário da Empresa de Cinemas Argus de Castanhal. Para o Cine Monark, os filmes vinham da Empresa do Cinema Argus, no qual distribuía todos os filmes para diversas cidades.
Antiga residência de "Tio Veloz"

Antiga residência de Antonio do Espirito Santo Silva, o "Tio Veloz", um ícone da romântica política vigilenga. Foi vereador por dois mandatos. De 1971 a 1973 (Prefeito Marco Aurélio) e de 1977 a 1983 (Prefeito José Ildone). Chegou a ser perseguido em governos militares, por conta de seus ideais de justiça e igualdade socialista.
Capela de Anauerá da Barreta

Antiga Capela de Anauerá Zona Rural de Vigia, dizem os antigos que escravos construíram a mesma a mando dos Jesuítas, que tinham um sítio naquele local.
Lojinha Nª. Sª. das Neves

Localizava-se na esquina da Rua Profª. Noêmia Belém com Av. Marcionio Alves. Nesse local vendia materiais de pesca em geral.
Ilha da Fantasia


Ao lado foto da Ilha da Fantasia
(original) rodeada com o igarapé
límpido da Rocinha, está viva na
memória dos vigienses.
Foi dos meados da década de 1970 até o inicio da década de 1990 que a "Ilha da Fantasia " (nome inspirado numa série americana de tv da época), brindou os mais festivos dias com a turma do bairro. "Seu" Viví e Dona Ilza eram os feches da cozinha regional que acompanhava a "geladinha", circundados de uma paisagem peculiar nas margem do rico e límpido igarapé da Rocinha.
Por anos, embalou o encontro da família, dos amigos e namorados. Muitos réveillons, carnavais e aniversários, fixados numa bela lembrança do passado.
Retrografia Vigilenga
Arte/Gravura: Ewerton Grafiti.
Acervo: Galeria do Movimento de Preservação - Praça do Expedicionário.
Antiga sede do Uruitá Esporte Clube

Localizada na atual Rua Noêmia Belém, era toda em estilo português, foi a primeira sede do tradicional clube Uruitá Esporte, clube fundado em 1920, também foi palco dos carnavais das antigas, com suas guerras de confetes e serpentinas do Bloco Dragão Tricolor, posteriormente deu lugar a uma sede mais moderna, mas seu interior ainda preservou alguns traços do antigo prédio, é sempre lembrado pelos mais antigos de Vigia com carinho.
Sede antiga da Legião Brasileira de Assistência (L.B.A).


A L.B.A era uma entidade brasileira fundada em 28 de agosto de 1942 pela então primeira-dama Darcy Sarmento Vargas primeira-dama da Nação, com objetivo de ajudar as famílias dos soldados enviados a Segunda Guerra Mundial. Com o final da guerra, se tornou um órgão de assistência a famílias necessitadas em geral. A L.B.A tornou-se uma entidade que trabalhava em parceria com os prefeitos na ajuda de crianças pobres da cidade da Vigia. A L.B.A foi extinta em 1 de janeiro de 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A L.B.A tornou-se uma entidade que viria a dar todo o apoio aos políticos partidário do Intendente Magalhães Barata. O memorialista Aércio Palheta, acima mencionado, faz uma citação a respeito da presidente desse órgão: “Professora Noêmia Furtado Belém, exemplar dona de casa que todos conhecemos, e ocupada com meia dúzia de filhos, nem por isso deixaria de exercer com paciência o magistério público. Era também a muito paparicada presidente da Legião Feminina Magalhães Barata, órgão poderoso que comandava as vitórias do Partido Social Democrático na Vigia.”
Casarão em estilo Português

O Casarão dos Vasconcelos se encontra na Rua Duque de Caxias, possui um belo exemplar do século XX, lembrando os antigos chalés.
Casarão em estilo Português

O Casarão possui um belo exemplar do século XX, era localizado na Travessa Vilhena Alves, Centro de Vigia, possuia uma ampla área arborizada e um poço artesiano.
Casarão em estilo Português do início do século XX



O Casarão possui um belo exemplar do século XX, atualmente todo descaracterizado, funcionando atualmente uma loja de confecções, é localizado na esquina da Av. Boulevard Melo Palheta c/ Av. Marcionilo Alves, Centro de Vigia (em frente ao trapiche Municipal).
Projeto de Reprodução dos Casarões Portugueses em 3D do período Imperial e Republicano da cidade da Vigia. Idealizado pelo Sr. Wilton Almeida.
Parte lateral do casarão hoje descaracterizado
que fica sua lateral para a Av. Marcionilo Alves
Casarão em estilo Português de São Vicente de Paulo - 1901 à 1928

O Casarão já descaracterizado, possui um belo exemplar do século XX, atualmente no local funciona a Comunidade de São Vicente de Paulo, sua construção é de 1901 à 1928, onde ainda se encontra no gradio acima da porta principal, as iniciais B.S.S. do proprietário, é localizado na esquina Rua de Nazaré, Centro de Vigia (ao lado da sede do Luzeiro).


Casarão em estilo Português - antiga Loja Nazareth

Do tempo das grandes casas comerciais da Vigia, vemos um anúncio de jornal da década de 1930. Loja Nazaré de Francisco Monteiro. Nessa época, localizada neste clássico casarão na esquina da Boulevar Castilho França com Trav. Tenente Jansen de Melo ( hoje, Boulevar Melo Palheta com Av. Vilhena Alves).
Retrografia Vigia *
Acervo: Biblioteca da Sociedade Literária Cinco de Agosto. Jornal O Cinco de Agosto - Set/1939. www.cincodeagosto.com.br
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Trapiche Municipal

O ponto de encontro preferido da "bagotagem" de outrora, o Trapiche Municipal - que ja foi chamdo no passado de trapiche municipal Cinco de Agosto. Na imagem do ano de 1965, vemos a edificação que marcou aguele tempo. Quem lembra?Retrografia Vigia*Acervo: Jornal O Vigilense Projeto História e Memória-Sociedade Literária Cinco de Agosto www.cincodeagosto.tk Gostou? Compartilhe!
Sede da Sociedade Literária e Benedicente Cinco de Agosto

O prédio em estilo português do século XXI, abriga hoje a sede da Sociedade Literária e Beneficente Cinco de Agosto, na foto ainda em seu aspecto original.
Igreja de Santa Maria do Guarimã

Detalhe da fachada de pedra da Igreja da Vila de Santa Maria do Guarimã.
Segundo antigos moradores sobre sua construção: na Vila de Santa Maria do Guarimã, se encontra outra igreja atribuída aos moradores devotos de Santa Maria, com pedras retiradas do local chamado Olaria bem no início da Vila onde tinha uma pedreira e levada aos poucos até o local da igreja pelos moradores, entre eles Sra. Sebastiana Fernande, sendo iniciada as obras da construção no início do século XX, tempos depois na década de 40 também com a ajuda de moradores entre eles a Sra. Joana Fernandes de Oliveira, retomaram as obras, sendo concluída mas sem o reboco, tentando se alinhar e se assemelhar aos moldes das igrejas da cidade da Vigia. Inclusive no local haviam procissões, a Vila já era citada bem antes da construção da igreja, no local também ocorria várias festas dançantes com participação do boi-Bumbá também originário de Santa Maria do Guarimã.